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“Candidatei-me mais pelos alunos e para os alunos”

Apesar de, até agora, fazer um balanço positivo do mandato, o presidente do GACCUM revela que existem algumas dificuldades inerentes ao cargo.

Natural de Barbudo, Vila Verde, Ângelo Cunha, aluno de Ciências de Comunicação, na área de Relações Públicas e Publicidade, está hoje na presidência do Grupo de Alunos de Ciências da Comunicação da Universidade do Minho (GACCUM). Mas sem ambições políticas. O seu foco são os alunos.

Porquê esta candidatura?

Candidatei-me no sentido de mudar um bocadinho a forma como os alunos viam o GACCUM e também no sentido de dar uma nova vida ao que os alunos pretendem do GACCUM. Isso vai-se revelar nas Jornadas que já estamos a fazer, sobre o que não posso revelar grande coisa.

Como está a correr a experiência?

Está a correr bem, apesar de algumas dificuldades com a equipa, devido à disponibilidade de todos e etc. Mas de resto está a correr bem. Acho que estamos a fazer um bom trabalho e que temos muitas pessoas interessadas no nosso projeto.

Tens alguma ambição política?

Não. Eu candidatei-me não por uma ambição política ou ter alguma experiência a nível político. Candidatei-me mais pelos alunos e para os alunos. Neste sentido de mostrar que o GACCUM não é ligado à política ou a qualquer outra empresa, mas ligada aos alunos.

A presidência do GACCUM é útil como modo de ganhar experiência nas Relações Públicas?

Claro, é de todo importante. Vais conhecendo pessoal novo, conhecendo também pessoal de fora, que já está empregado, e assim vais mantendo o teu registo de contactos maior.

O que pode ser revelado das Jornadas da Comunicação deste ano?

As Jornadas vão ver diferentes. Aquilo a que nós estamos habituados vai mudar completamente. Não posso revelar grande coisa porque, se nós revelarmos, a piada perde-se. Mas uma coisa garanto: as coisas vão ser diferentes.

O GACCUM tem vindo a perder sócios. Como têm lidado com essa situação?

Quando estamos a trabalhar para os alunos e quando essa entidade, o GACCUM, não é bem desenvolvida, claro que os alunos perdem essa necessidade de aparecer em certos projetos. Como é que nós temos lidado? Temos sempre lidado neste sentido de nos aproximarmos cada vez mais dos alunos, se calhar num contacto mais pessoal. Mas tentamos sempre lidar com o aluno como alguém importante, não lidar como um conjunto de alunos. Cada aluno tem a sua opinião perante o GACCUM. O GACCUM é um meio para a Associação Académica, para os professores e para os alunos. Tentamos ter sempre esta necessidade de perceber que todos nós trabalhamos em conjunto. O GACCUM não é mais que ninguém, o GACCUM é para todos. Por isso, termos sempre esta preocupação com cada aluno.

Como é que o GACCUM se insere na Universidade do Minho?

O GACCUM insere-se como os restantes núcleos, no sentido de ter valores de importância mais altos para os nossos alunos, porque nós é que representamos os alunos na Associação Académica, nós é que temos esta necessidade, se calhar, de falar com os professores de forma mais direta – para além dos delegados, claro. Como é que ele se insere? Nos projetos que nós fazemos, não é? Nós também damos a cara um bocado pelo curso. Ao fazer algum projeto, nós somos a cara do curso, nós é que representamos o curso lá fora. Por exemplo, quando nós temos as Jornadas e trazemos alguém importante, passamos a ideia de que os alunos de Ciências da Comunicação estão      a fazer alguma coisa. Nós somos um bocado a imagem do curso.

Qual é o papel que queres dar ao GACCUM?

O papel que eu quero dar ao GACCUM é um papel de mudança, no sentido de mudar a ideia que nós temos da universidade. Por exemplo, nós estamos sempre tão ligados às notas, mas as notas não são o mais importante. O importante é ter contactos, se calhar há necessidade de perceber melhor o mundo empregador e, se calhar, não perceber teorias mas perceber a prática. Por isso, o papel que eu dou ao GACCUM neste momento é o de dar a perceber qual a importância do mundo lá fora.

Tencionas recandidatar-te?

Isso seria muito complicado porque para o ano já temos outros projetos definidos e porque, claramente, já é tradição o pessoal do 2º ano pegar no GACCUM. Neste momento, não me sinto, de todo, capaz de me recandidatar porque, primeiro, é um projeto que tira muito tempo. Não estou a dizer que estou desagradado lá, mas é um projeto que tira muito tempo e, para o ano, vai ser muito complicado. Temos muitos projetos, eu também tenho outros projetos na minha licenciatura e, por isso, vai ser muito complicado. Vamos aguardar por alguém do 2º ano do próximo ano.

             Em colaboração com Sara Silva.

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